..:: Momento Veg - A Carne é Fraca ::..

A carne é fraca?

Vegetarianismo e corrida podem andar juntos
Por Danielle Bessel | Ilustração Pepe Casals


Será que dá para riscar a carne do cardápio do corredor — e até todos os alimentos que têm origem animal, como ovos, leite e derivados, como fazem os chamados “vegans”? E é possível fazer isso sem prejudicar a disposição e o desempenho na corrida? Essa é uma questão complexa, e não há consenso entre os nutricionistas (veja coluna ao lado). Certo é que o corredor vegetariano deve tomar cuidados especiais. Não pode, por exemplo, apenas substituir o bife por massa e batata. Essa dieta desbalanceada traria deficiência de proteína, ferro, cálcio, zinco e vitamina B12, nutrientes essenciais para um esportista. É preciso encontrar novas fontes para essas substâncias.
O corredor Dárcio Joel Ferreira dos Santos, de 34 anos, parou de comer carne há nove anos. Ele é lactovegetariano — não come nem carne nem ovos, mas ingere leite e derivados — e já encarou pedreiras como o Desafio Praias e Trilhas, ultramaratona de 84 km em Florianópolis. “Nunca passei mal e meu rendimento é bom”, afirma o atleta, que consultou uma nutricionista. Ele conta que sempre come um alimento do grupo das leguminosas (o feijão, por exemplo) com um cereal (o arroz). “Isso aumenta o nível de proteína no organismo”, diz. Sua cesta básica inclui soja e derivados, grão-de-bico, quinua, além de muitas frutas, verduras e queijo.
A nutricionista Fabiana Honda, especialista em fisiologia do exercício pela Unifesp, diz que a dieta vegetariana, se bem administrada e monitorada, pode trazer benefícios. “Em geral, ela possui maior quantidade de frutas, verduras, fibras e antioxidantes, o que melhora o equilíbrio do corpo e aumenta a longevidade”, afirma.
O corredor não-carnívoro deve também adequar a dieta a seu tipo de treinamento. Uma planilha preparatória para uma prova de 10 km, por exemplo, pede doses de carboidratos e proteínas diferentes daquelas necessárias a um plano de maratona. “O consumo de carne não é essencial, basta o atleta ter informação e saber fazer as adaptações corretas”, afirma o nutricionista George Guimarães, especialista em dieta clínica pela Universidade São Camilo e adepto do veganismo.
Matéria extraída do site da Revista Runner's, e acessível em: Clique AQUI
Bons Treinos...
Boas Energias...
\o/ eee Simbora...

3 comentários:

  1. Eu como pouca carne, mas como e um churras na sexta feira sempre me ajuda no longão de sábado...kkkkkkkkkkkkkk Mas acho legal, fazer um balanciamento correto. Belo texto guerreira, bons treinos !!!

    ResponderExcluir
  2. oi, marli!!!

    legal esse texto!
    por conta da fascite, eu mudei um pouco a minha alimentação, diminuindo drasticamente o consumo de carnes, e dando preferência a alimentos anti-inflamatórios!
    em contrapartida, acrescentei linhaça, quinoa, castanhas, amêndoas, soja, e outros grãos!
    não acho que vá me tornar vegetariana, mas reconheço que quando não como carne me sinto melhor;)

    bjs
    http://elismc.blogspot.com

    ResponderExcluir
  3. eu nunca vou saber isso, kkk

    ResponderExcluir